1973 à 1980
Na década de 1970, em sua
fase EMI-Odeon, Simone fez-se uma estrela de primeira grandeza na MPB,
ganhou prestígio e se impôs como uma de nossas mais pungentes
intérpretes contemporâneas. Reunir seus primeiros 11 álbuns de carreira
na caixa O Canto da Cigarra nos
Anos 70, sendo oito deles solo e três coletivos, é muito importante
para reavaliar a importância desta intérprete para a história da música
brasileira - em termos musicais e também comportamentais.
Cada CD acompanha um texto com depoimentos inéditos da cantora, explicando sua evolução disco a disco, e informações curiosas. A própria história de como Simone, uma bem sucedida jogadora de basquete e recém-formada em Educação Física, se tornou cantora é uma delas. Sua aproximação com Hermínio Bello de Carvalho, com os mineiros do Clube da Esquina, depois com Chico Buarque e Sueli Costa, e por fim sua coragem em ser a primeira a regravar o hino Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando), de Geraldo Vandré, censurado por mais de 10 anos.
O Canto da Cigarra nos Anos 70, inclui desde seu primeiro LP homônimo até o último ano daquela década, ou seja, 1980, com outro álbum homônimo em que a cantora já aparece em estado de graça: perfeita em voz, repertório e emoção.
Esta caixa também comemorou os 35 anos de carreira de Simone completos em 2008. Que a justiça seja feita a esta grande artista que continua mantendo o timbre marcante, a beleza e o carisma impressionante dignos apenas das grandes divas da canção.
Cada CD acompanha um texto com depoimentos inéditos da cantora, explicando sua evolução disco a disco, e informações curiosas. A própria história de como Simone, uma bem sucedida jogadora de basquete e recém-formada em Educação Física, se tornou cantora é uma delas. Sua aproximação com Hermínio Bello de Carvalho, com os mineiros do Clube da Esquina, depois com Chico Buarque e Sueli Costa, e por fim sua coragem em ser a primeira a regravar o hino Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando), de Geraldo Vandré, censurado por mais de 10 anos.
O Canto da Cigarra nos Anos 70, inclui desde seu primeiro LP homônimo até o último ano daquela década, ou seja, 1980, com outro álbum homônimo em que a cantora já aparece em estado de graça: perfeita em voz, repertório e emoção.
Esta caixa também comemorou os 35 anos de carreira de Simone completos em 2008. Que a justiça seja feita a esta grande artista que continua mantendo o timbre marcante, a beleza e o carisma impressionante dignos apenas das grandes divas da canção.
Simone / 1980
Amar / 1981
Depois de sete anos na
Odeon, Simone assinou com a CBS, na fase em que se transformou numa das
cantoras de maior popularidade e prestígio da MPB. Com arranjos de César
Camargo Mariano, Wagner Tiso, Luiz Avellar e Chiquinho de Moraes, ela
emplacou pelo menos três grandes hits nas paradas em 1981: Pequenino
cão, Encontros e despedidas e Pão e poesia. O encarte desta reedição
inclui um texto com curiosidades e depoimentos inéditos da cantora sobre
este álbum.
Corpo e Alma / 1982
Em 1982, Simone estava
cada vez mais com status de superstar. A prova disso é que para gravar
este álbum foram contratados 42 músicos, capitaneados pelo produtor
Mazzola, dos quais alguns eram também maestros. Trata-se de um álbum
temático em que o lado A eram ligadas ao "corpo" e o lado B à "alma". E
os sucessos vieram a galope, especialmente a existencial Alma e o
sensualíssimo funk Tô que tô. O encarte desta reedição inclui um texto
com curiosidades e depoimentos inéditos da cantora sobre este álbum.
Delírios, Delícias / 1983
Simone lançava em 1983 “Delírios, Delícias” para a CBS.
Produzida
por Sérgio De Carvalho, o disco trazia algumas surpresas como a
regravação de “Paixão” de Kledyr Ramil (da dupla Kleyton e Kledyr) a
inclusão do bolero “Contigo Aprendi” de Armando Manzareno e a gravação
de “O Amanhã” samba enredo da Escola De Samba União Da Ilha do
Governador do ano de 1978 e de autoria de João Sérgio.
“Depois
Das Dez” de Tunai e Sérgio Natureza foi a música responsável por vender
o disco ao público. “Liberdade” de Djavan também obteve bastante
sucesso,sendo a primeira vez que a artista gravava o compositor
alagoano. “Retiro” linda canção de Paulinho da Viola é dividida com seu
autor num dos pontos altos do disco.
Desejos / 1984
O repertório aqui, produzido por Mazola, é
excelente e inclui canções de João Bosco, Chico Buarque, Sueli Costa,
Ivan Lins e uma interpretação ultra sensual de "Eu Preciso de Você", de
Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Simone mostra uma exuberância em sambas
cheios de vida e baladas plenas de amor. Os arranjos de Cristóvão
Bastos, Cesar Camargo Mariano, Eduardo Souto Neto e Maurizio Fabrizio
são marcantes. Rildo Hora e Rafael Rabello são dois convidados especiais
neste lançamento. Também temos ainda as baterias da Portela e
Beija-Flor.
Cristal / 1985
Desde Jura secreta (1977)
que Simone emplacava um sucesso atrás do outro nas paradas de sucesso
do país. A cada disco, sempre vinham mais uma, duas, três ou mais
canções que estouravam. Mas neste LP Cristal (1985), ela emplacou nada
menos que cinco: o rock Água na boca, o samba-enredo Amor no coração, as
baladas Você é real e Princesa e a canção existencial A outra. O
encarte desta reedição inclui um texto com curiosidades e depoimentos
inéditos da cantora sobre este álbum - um dos mais marcantes de sua
discografia.
Amor e Paixão / 1986
A canção que puxou este
álbum de 1986 foi a bela versão de Too Young (Em flor), velho sucesso de
Nat King Cole, feita sob encomenda para a trilha da novela Roda de
fogo, da Rede Globo. Em seguida, no carnaval de 87 fez sucesso com mais
um samba-enredo, Rei por um dia, uma homenagem aos puxadores de samba
(com a participação de vários deles). Mas nenhuma das duas fez tanto
sucesso quanto a agradável balada Amor explícito, com vocais do grupo
Roupa Nova. Este álbum teve ainda o mérito de popularizar a canção
cubana Iolanda, que ela já havia gravado dois anos antes sem tanta
repercussão.
Vício / 1987
Aqui temos o retorno da Simone, a romântica, com um repertório
dando ênfase em baladas. Um lançamento internacional, Vício incluiu
Tom Jobim, Mílton Nascimento, Oscar Castro Neves, Cesar Camargo Mariano,
Márcio
Montarroyos e Cristóvão Bastos além de um time internacional
de músicos, tais como Don Grusin e Jeremy
Lubbock, que dividiram os arranjos com Cesar Camargo Mariano e
Cristóvão
Bastos. Este lançamento é obrigatório para aqueles momentos a dois!
Sedução / 1988
O repertório incluiu uma interpretação de "Codinome
Beija-Flor", do Cazuza, assim como também o sucesso de Michael Sullivan
e Paulo
Massadas, "Amei
Demais." O dueto com Plácido Domingo foi muito bonito. Sem dúvida,
a versão de Ronaldo Bastos, "Apaixonou", ficou ao nível da original.
O arranjo pop em "Kalú" foi uma novidade surpreendente. Em "O Tempo não
Pára", Simone se aprofunda mais na sua apreciação do roque brasileiro.
E fechando o álbum mais uma vez, a bateria da Caprichosos de Pilares deixa
você sambando sem parar. Arranjos foram de Cesar Camargo Mariano,
Cristóvão Bastos, Ricardo Leão, Byron Olson e
Sergio Sá.
Simone / 1989
Simone / 1989
Liberdade - 1990
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